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Tecnologia nos consultórios reduz custos e melhora atendimento na saúde básica, aponta especialista

A digitalização dos serviços de saúde tem revolucionado o dia a dia de clínicas e consultórios em todo o país. Com o uso de ferramentas como prontuários eletrônicos, inteligência artificial (IA) e telemedicina, os atendimentos se tornam mais ágeis, seguros e econômicos — especialmente na atenção primária à saúde.

Segundo Sormane Britto, ortopedista com especialização em metabolismo e fisiologia do exercício e especialista em healthtech e inovação, a incorporação tecnológica deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade. “A tecnologia não apenas facilita a rotina dos profissionais, como também permite um atendimento mais humanizado, com foco real no paciente. Ela nos dá tempo para ouvir, acolher e tratar com mais precisão”, afirma.

Os impactos positivos são perceptíveis. Prontuários eletrônicos reduzem o uso de papel, evitam erros de registro e centralizam as informações de forma segura. “Com sistemas integrados, evitamos retrabalho, eliminamos exames repetidos e ganhamos fluidez na comunicação entre equipes”, destaca Britto.

A inteligência artificial, por sua vez, tem papel cada vez mais ativo. Softwares conseguem analisar exames, cruzar sintomas e até prever riscos, ajudando os médicos na tomada de decisão. “A IA é uma aliada. Não substitui o profissional, mas amplifica nossa capacidade de atuação com mais segurança e eficiência”, explica o especialista.

Outro avanço importante é a telemedicina. Com ela, é possível atender pacientes à distância, especialmente em regiões onde há escassez de médicos. “A consulta remota não substitui a presencial em todos os casos, mas resolve grande parte das demandas simples. Isso reduz deslocamentos, filas e sobrecarga nos serviços de emergência”, completa.

Com mais agilidade no atendimento, menos desperdício de recursos e uma gestão mais eficaz, a tecnologia aplicada à saúde básica representa um passo essencial para um sistema público mais acessível e sustentável. Para Sormane Britto, o futuro já começou: “Inovar é cuidar melhor. E isso precisa estar no centro de qualquer política de saúde.”

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