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Sonho bolsonarista por anistia pode não acontecer após explosões em Brasília

As explosões registradas na noite de ontem, em Brasília, na Praça dos Três Poderes, geraram versões contraditórias sobre seu autor, Francisco Wanderley Luiz. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi um dos primeiros a se referir a Francisco como “maluco”. O deputado Jorge Gootten (Republicanos-SC), conterrâneo de Francisco, afirmou que ele estava com “sérios problemas mentais” desde que se separou da esposa, há dois ou três meses, e se mudou para Brasília.

Porém, registros indicam que Francisco era ligado a movimentos radicais de direita, e foi rapidamente comparado a Adélio Bispo, autor do atentado contra Bolsonaro em 2018. No entanto, enquanto Adélio é visto como um militante de esquerda, Francisco é tratado como um possível “lobo solitário”, agindo por conta de sua doença mental.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em declaração de Roma, afirmou que, de acordo com a polícia, Francisco seria um suicida. Sua vice, Celina Leão (PP), também se referiu a ele como um “lobo solitário”. Contudo, ainda não há confirmação de como Francisco morreu: se pela explosão de uma bomba que ele atirou contra o Supremo Tribunal Federal, ou por disparos de seguranças que o avistaram.

As investigações seguem em andamento e podem complicar os planos de Bolsonaro de conseguir a anistia para os envolvidos no golpe de 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, acompanha de perto as apurações.

Foto: Folha de São Paulo

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