Em 2024, Pernambuco alcançou os menores índices de pobreza e extrema pobreza desde o início da série histórica da “Pnad Contínua sobre Rendimento”, realizada pelo IBGE desde 2012. Os dados, analisados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), do Governo do Espírito Santo, refletem uma redução significativa da vulnerabilidade social no estado.
O desempenho positivo reforça a tendência de queda iniciada no primeiro ano da atual gestão estadual. De acordo com o levantamento, no último ano, aproximadamente 698 mil pernambucanos saíram da linha da pobreza, enquanto 288 mil superaram a condição de extrema pobreza.
A governadora Raquel Lyra (PSD) destacou o impacto das políticas públicas implementadas:
“Esses números demonstram o esforço conjunto do Governo de Pernambuco para transformar a realidade do estado. O cenário está mudando, e nosso povo está tendo mais oportunidades de trabalho e renda. Em 2024, fomos o estado que mais aumentou a renda da população. Fechamos 2023 com mais de 62 mil novos postos de trabalho, sendo o segundo maior gerador de empregos do Nordeste e o oitavo do país”.
Ela também ressaltou os resultados sociais de programas como o Pernambuco Sem Fome, que distribuiu mais de 14 milhões de refeições, beneficiando cerca de 40 mil pessoas diariamente, e o Mães de Pernambuco, que em 2024 destinou R$ 380 milhões para apoiar 100 mil mães em situação de extrema pobreza com filhos na primeira infância.
Os dados da Pnad mostram uma trajetória de queda consistente:
- Em 2022, 50,8% da população estava em situação de pobreza e 12,2% em extrema pobreza.
- Em 2023, os números recuaram para 47,7% e 9,3%, respectivamente.
- Já em 2024, a pobreza caiu para 40,3% e a extrema pobreza para 6,3%.
No total, 972 mil pessoas saíram da pobreza desde 2023 — uma redução percentual de 20,6% em relação a 2022. Em relação à extrema pobreza, 563 mil deixaram essa condição, uma queda de 48,3%.
No mesmo período, o Brasil como um todo também apresentou melhora: a taxa de pobreza passou de 31,6% em 2022 para 23,4% em 2024; e a de extrema pobreza caiu de 5,9% para 3,5%.
O secretário estadual de Planejamento, Fabrício Marques, enfatizou o crescimento sustentável do estado:
“Os dados comprovam que Pernambuco está avançando sem deixar ninguém para trás. Estamos vivenciando o maior crescimento econômico dos últimos 15 anos, com aumento expressivo da renda e da geração de empregos, aliado a um volume de investimento público que não se via há uma década”.
Segundo ele, a combinação entre desenvolvimento econômico e políticas sociais eficazes tem sido essencial para a redução das desigualdades. Entre os fatores que impulsionaram esse avanço estão o crescimento recorde da economia estadual, a expansão do emprego e o aumento da renda per capita — todos registrados em 2024 como os melhores índices da série histórica do estado.
Pernambuco, assim, consolida-se como um exemplo de avanço no combate à pobreza no Brasil, ao aliar crescimento econômico a programas de assistência social robustos e eficazes.